Hugo Cabret é um órfão de
12 anos que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930.
Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo cuida de gigantes relógios do
lugar: escuta seus compassos, observas enormes ponteiros e responsabiliza-se
pelo funcionamento das máquinas. A sobrevivência de Hugo depende do anonimato:
ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em
risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada
Isabelle, cruzam o caminho do garoto. Um desenho enigmático, um caderno
valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada
e imprevisível história. A história inspirou um filme: A Invenção de Hugo
Cabret, que foi lançado em 2011.
Este filme faz uma alusão
ao Georges Jean Méliès, (8 de dezembro de 1861 — 21 de janeiro de 1938) que foi
um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava
inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos. Georges, além de
ser considerado o "pai dos efeitos especiais", fez mais de 500 filmes
e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Também foi o primeiro
cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas.
Era proprietário do Théatre Robert - Houdin, em Paris, que havia pertencido ao
famoso ilusionista francês Jean Eugène Robert - Houdin.
Georges Jean Méliès
Tudo começou
quando o cineasta ganhou um protótipo criado pelo cinematógrafo inglês Robert
William Paul e ficou tão entusiasmado com o mesmo que saía filmando cenas do
cotidiano em Paris. Um dia a própria câmera parou de repente, mas as pessoas
não paravam de se mexer e, quando ele voltou a filmar, a ação feita na filmagem
era diferente da ação que ele estava filmando. A esta trucagem ele deu o nome
de stop-action; criou várias outras, como perspectiva forçada, múltiplas
exposições ou filmagens em alta e baixa velocidade. Uma de suas produções mais
conhecidas foi Le voyage dans la lune (Viagem à lua) de 1902, em que usou
técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais inovadores
para a época.
Le voyage dans la lune (Viagem à lua)
de 1902
Criando
filmes fantasiosos que divertiam crianças e adultos, Georges Méliès foi
considerado o melhor cineasta do mundo. Chaplin o chamou de "o alquimista
da luz". Estava presente na platéia que assistiu, em 28 de dezembro de
1895, aos Irmãos Lumière fazerem a primeira projeção de um filme na história.
D. W. Griffith, que viria a ser um dos grandes diretores da história do cinema,
disse "a ele tudo devo".
Bem apesar de
falar mais sobre o Personagem Hugo, ele ricamente mostra boa parte sobre a vida
e história do Georges Mélies, imagem muito idêntica a original. Eu gostei bastante.
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